segunda-feira, 5 de outubro de 2009

06 DE OUTUBRO: Santa Maria Francisca das Cinco Chagas



Virgem da Terceira Ordem Franciscana, viveu de 1715 a 1791 e foi canonizada pelo Papa Pio IX a 29 de junho de 1867.

No batismo recebeu o nome de Ana Maria. Desde pequena tinha fama de santa e era conhecida por todos como a “Santinha”. Mesmo contrariando o pai, que lhe preparava um “vantajoso casamento”, tomou o hábito franciscano com apenas 16 anos de idade, mudando seu nome para Maria Francisca das Cinco Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Êxtases, transes, arroubos místicos, profecia, eram para ela situações vulgares. Parecia viver em outro mundo, sendo, por isso, incompreendida, perseguida e submetida a vários exames pelas autoridades eclesiásticas. Em sete anos de duro martírio suportou todos os mal-entendidos com inalterável mansidão.
Nos últimos anos da sua vida estava impedida de participar da Santa Missa por causa de uma grave doença que a obrigava estar em cama. Muitos sacerdotes, principalmente o religioso barnabita, padre Bianchi, viam que durante a Missa desaparecia um pedaço da Hóstia Magna consagrada e um pouco de vinho consagrado. Era o Anjo da Guarda da Santa que levava a Comunhão à religiosa.
Para Santa Maria Francisca das Cinco Chagas era a Comunhão Espiritual o único alívio para a dor aguda que sentia, quando ficava fechada em casa, longe do seu Amor, especialmente quando não lhe era permitido fazer a Comunhão Sacramental. Então, ela subia ao terraço da casa e, olhando para a Igreja, suspirava entre lágrimas: “Felizes aqueles que hoje Te puderam receber no Sacramento, ó Jesus! Felizes os Sacerdotes que estão sempre perto do Amabilíssimo Jesus!” E assim só a Comunhão Espiritual podia tranqüilizá-la um pouco.
Faleceu com 76 anos, em 06 de outubro de 1791 e foi sepultada na igreja de Santa Luzia do Monte onde é venerada, pois seu corpo ficou incorruptível após sua morte.

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