Muito jovem ainda foi recebido no seminário dos franciscanos no Japão. Certo dia o governador de Omura mandou prender os frades do seminário. Francisco não estava em casa. Quando voltou, ao saber do ocorrido, foi até o imperador e professou sua fé, lançando-lhe em rosto a crueldade que estava cometendo. Também foi preso.
No cárcere, juntamente com o Frei Apolinário Franco, provincial e formador, suplicou que fosse admitido à Ordem dos Frades Menores. Seu desejo foi realizado. Dentro mesmo do cárcere, recebeu o hábito e mudou seu nome.
Começou assim, para ele, o mais singular e estranho ano de noviciado, cheio de fervor e sacrifícios. A masmorra transformara-se em comunidade religiosa com horários apropriados de oração em comum e recitação do ofício e do rosário. No fim do ano de noviciado, Francisco professou a regra como frade menor. Começava-se a preparar para o sacerdócio, porém seu martírio chegou primeiro, a 12 de setembro de 1622. Queimado vivo, tornou-se oferta antes de ser sacerdote.
Há 800 anos Francisco de Assis apontou um caminho para a vivência do Evangelho. Muitos homens e muitas mulheres percorreram esse caminho, cada um a seu jeito, buscando a fidelidade ao projeto do Reino de Deus. Recordar cada um é buscar caminhos de ânimo e fidelidade para nosso tempo. Trilhemos também nós os caminhos franciscanos, na fidelidade ao Evangelho! (Boa parte das postagens têm como base o livro: FERRINI, Giuliano. Santos Franciscanos para cada dia. Braga, Editorial Franciscana, 2001)
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