Baltasar Ravasquiéri é filho de uma devota família, educado em um ambiente e inocência, bondade e piedade; cedo sentiu-se atraído pelos Frades Menores, e entre eles estudou até se formar em teologia e ser ordenado. Dedicou-se muito à pregação; foi guardião e ministro provincial em Gênova.
Uma forma de gota extremamente aguda se manifestou em seu corpo, tolhendo os seus movimentos e tornando-o tetraplégico. No convento em que viveu em Milão, era transportado nos braços do irmão para a Igreja a fim de celebrar a Eucaristia, recitar o ofício e onde permanecia longas horas a rezar e meditar.
Ou então, pedia que o levassem para o bosque, onde atendia os fiéis em confissão, aconselhando-os ou consolando-os. Tantas pessoas acorriam a ele com suas necessidades espirituais e corporais que ele era capaz de passar um dia inteiro atendendo-as. Desde a planície de Pádua acudiam a ele muitos devotos transportando doentes para Deus os curar por sua intercessão, e muitas mães levavam os filhos a fim de ele os abençoar.
Na sua imobilidade, Baltasar intensificou a vida de íntima união com Deus, e ofereceu os sofrimentos físicos e morais ao amor misericordiosos de Jesus pela conversão dos pecadores, que em grande número conseguiu trazer para perto de Deus.
Consumido pela doença que lhe martirizava os membros, expirou em paz no dia 17 de outubro de 1492, com 72 ano de idade.
Há 800 anos Francisco de Assis apontou um caminho para a vivência do Evangelho. Muitos homens e muitas mulheres percorreram esse caminho, cada um a seu jeito, buscando a fidelidade ao projeto do Reino de Deus. Recordar cada um é buscar caminhos de ânimo e fidelidade para nosso tempo. Trilhemos também nós os caminhos franciscanos, na fidelidade ao Evangelho! (Boa parte das postagens têm como base o livro: FERRINI, Giuliano. Santos Franciscanos para cada dia. Braga, Editorial Franciscana, 2001)
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