Há 800 anos Francisco de Assis apontou um caminho para a vivência do Evangelho. Muitos homens e muitas mulheres percorreram esse caminho, cada um a seu jeito, buscando a fidelidade ao projeto do Reino de Deus. Recordar cada um é buscar caminhos de ânimo e fidelidade para nosso tempo. Trilhemos também nós os caminhos franciscanos, na fidelidade ao Evangelho! (Boa parte das postagens têm como base o livro: FERRINI, Giuliano. Santos Franciscanos para cada dia. Braga, Editorial Franciscana, 2001)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
28 de outubro: Beato Rainério do Santo Sepulcro
Rainério Sinigardi nasceu em Arezzo, na Toscana. Ainda em plena juventude abandonou os bens da terra para mais facilmente conseguir os do céu, e nesse intuito, decidido a viver uma vida oculta com Cristo em Deus, resolveu fazer-se Frade Menor para seguir as pegadas de São Francisco. Foi recebido no noviciado de Arezzo como religioso não clérigo.
Propôs-se logo a imitar Jesus Cristo na medida em que isso é possível à pobre natureza humana, e durante toda vida foi fiel a esse propósito, tornando-se modelo de humildade, de pobreza, de obediência e de paciência. Mas quanto mais se esforçava por se ocultar aos olhos homens, tanto mais Deus glorificava a sua humildade com esplendor de milagres.
Frei Rainério parece ter sido companheiro de viagem de São Francisco ao Oriente. Também foi amigo de Frei Masseu, um dos discípulos prediletos do santo Fundador, de quem recebeu notícias detalhadas a respeito da célebre indulgência do “Perdão de Assis”ou da “Porciúncula”, coligindo diligentemente os testemunhos e transmitindo-os por escrito para a história.
A última fase da vida passou-a em Jerusalém, no convento franciscano próximo do Santo Sepulcro. De resto, a sua vida sempre tinha sido e continuou a ser moldada pela Paixão de Jesus: fez a caminha mística para o seu calvário, e espiritualmente subiu à cruz, à qual sempre esteve unido em afetuoso abraço. Franciscano simples e iletrado como São Francisco, sobressaiu entre os confrades pela humildade, piedade e total desprendimento das coisas do mundo.
Já antes de morrer a sua intercessão ajudou muitos necessitados, e o povo do bairro do Santo Sepulcro foi o primeiro a ser favorecido pela mediação deste irmão que procurava dar tudo e dar-se a si mesmo ao próximo. A devoção popular não esperou os decretos oficiais da Igreja no dia 1° de novembro de 1304, dia de Todos os Santos, do convento do Santo Sepulcro subia mais um Santo para o céu. Daí em diante a fama dos seus milagres espalhou-se por outras regiões.
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