Nasceu em Laviano, pequeno povoado da Toscana, em 1247, duma família rural. Aos 8 anos de idade faleceu-lhe a mãe, e toda a sua adolescência foi afetada pelo mau humor da madrinha. Aos 16 anos, cansada dos contínuos maus tratos, aceita a proposta de um jovem nobre de Montepulciano, de nome Arsénio, e foge de casa, indo viver em uma choça de caça do rapaz. Dessa união nasceu um filho.
Passados 9 anos, Arsénio foi assassinado numa corrida de caça no bosque de Petrignano, Margarida, guiada por um cão, encontrou o corpo exânime do amante escondido junto de um carvalho. Foi o raio da graça divina que provocou a sua conversão. Rejeitada pelos pais de Arsénio, Margarida volta a Laviano com o filho. Pede perdão ao pai, mas este, instigado pela mulher, recusa-se recebê-la em casa.
Escorraçada assim pelos familiares, Margarida,com o coração despedaçado, dá largas à sua dor e pede publicamente perdão a toda a gente pelo escândalo provocado pela sua vida. Depois de luta prolongada contra as forças do mal, que tentavam atraí-la de novo para a vida mundana, inspirada por Deus e com a ajuda da graça, dirige-se a Cortona e submete-se à direção espiritual dos frades menores.
Enquanto duas nobres senhoras dessa cidade lhe davam acolhimento, o filho foi estudar para Arezzo, onde se fez franciscano e sacerdote. A mãe entretanto dedicava todos os cuidados maternos a aliviar os sofrimentos dos pobres, doentes e abandonados. Após três anos de prova, foi recebida na TOF, onde melhorou a sua vida ascética. Um dia, recolhida em oração diante do crucifixo da igreja de São Francisco, ouve a voz de Cristo a perguntar-lhe: <<Que queres de mim, pobrezinha?>>. E ela responde: <<Não quero nada, Senhor, senão a ti!>>. Este sublime diálogo marca o início de um estupendo programa de vida. Margarida avança rapidamente no caminho da perfeição, sustentada por uma fé inquebrantável e por uma caridade seráfica. Em 1286 funda um hospital para acolher doentes pobres. O P. Junto Bevenháti, seu confessor e biográfo, orienta-a com prudência e energia, e tem de intervir para refrear penitências, flagelações e prolongados jejuns, para atenuar o seu excessivo trabalho e demoradas vigílias.
Os últimos nove anos da vida passa-os numa estreita cela, entre êxtases e orações. Muitas pessoas vão ter com ela pedindo conselhos, orientação e conforto. Até Dante Alighiéri vai a Cortona para se encontrar com a santa. Com 50 anos de idade, ao despontar o dia 22 de fevereiro de 1297, Margarida passa a usufruir da felicidade eterna, abandonando a terra para continuar no céu a sua missão de amor.
Passados 9 anos, Arsénio foi assassinado numa corrida de caça no bosque de Petrignano, Margarida, guiada por um cão, encontrou o corpo exânime do amante escondido junto de um carvalho. Foi o raio da graça divina que provocou a sua conversão. Rejeitada pelos pais de Arsénio, Margarida volta a Laviano com o filho. Pede perdão ao pai, mas este, instigado pela mulher, recusa-se recebê-la em casa.
Escorraçada assim pelos familiares, Margarida,com o coração despedaçado, dá largas à sua dor e pede publicamente perdão a toda a gente pelo escândalo provocado pela sua vida. Depois de luta prolongada contra as forças do mal, que tentavam atraí-la de novo para a vida mundana, inspirada por Deus e com a ajuda da graça, dirige-se a Cortona e submete-se à direção espiritual dos frades menores.
Enquanto duas nobres senhoras dessa cidade lhe davam acolhimento, o filho foi estudar para Arezzo, onde se fez franciscano e sacerdote. A mãe entretanto dedicava todos os cuidados maternos a aliviar os sofrimentos dos pobres, doentes e abandonados. Após três anos de prova, foi recebida na TOF, onde melhorou a sua vida ascética. Um dia, recolhida em oração diante do crucifixo da igreja de São Francisco, ouve a voz de Cristo a perguntar-lhe: <<Que queres de mim, pobrezinha?>>. E ela responde: <<Não quero nada, Senhor, senão a ti!>>. Este sublime diálogo marca o início de um estupendo programa de vida. Margarida avança rapidamente no caminho da perfeição, sustentada por uma fé inquebrantável e por uma caridade seráfica. Em 1286 funda um hospital para acolher doentes pobres. O P. Junto Bevenháti, seu confessor e biográfo, orienta-a com prudência e energia, e tem de intervir para refrear penitências, flagelações e prolongados jejuns, para atenuar o seu excessivo trabalho e demoradas vigílias.
Os últimos nove anos da vida passa-os numa estreita cela, entre êxtases e orações. Muitas pessoas vão ter com ela pedindo conselhos, orientação e conforto. Até Dante Alighiéri vai a Cortona para se encontrar com a santa. Com 50 anos de idade, ao despontar o dia 22 de fevereiro de 1297, Margarida passa a usufruir da felicidade eterna, abandonando a terra para continuar no céu a sua missão de amor.
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