Nascido em Mogrovejo na Espanha em 1560, de pais nobres. Interrompeu os
estudos na universidade de Salamanca para envergar o hábito dos frades
menores de Rocamador a 16 de novembro de 1584, onde professou no ano
seguinte. Pregador ardente e bom teólogo, tomou parte nas controvérsias
sobre a Imaculada Conceição. Desempenhou vários cargos, como o de
guardião em diversos conventos, mestre de noviços, e definidor por duas
vezes. Devido às virtudes e dotes que todos lhe reconheciam, foi
escolhido para governar a nova província franciscana de São Diogo,
fundada em 1620. Durante o seu mandato de provincial tentou restaurar a
missão franciscana de Marrocos. Com efeito, 1630 foi destinado a
Marráquexe, capital de Marrocos, para prestar assistência espiritual aos
escravos cristãos. Obtido um salvo-conduto do sultão e as credenciais
de Prefeito Apostólico por parte de Urbano VIII, partiu de Cádiz com
alguns confrades a 27 de novembro de 1630.
Depois de ter exercido o ministério em Mazagão por três meses, tentou chegar a Marráquexe, mas foi capturado pelas autoridades muçulmanas em Azamour, e só chegou ao destino pretendido a 2 de abril de 1631. Levado à presença do novo sultão Mulay, confessou intrepidamente a fé cristã. Foi metido na masmorra e várias vezes flagelado. Durante a sua última polêmica com o sultão, foi por ele apunhalado e condenado à fogueira na praça do palácio. Enquanto de cima da fogueira continuava destemidamente a pregar a fé, foi alvejado à pedrada e à paulada. Assim passou ao céu, a 24 de maio de 1631, com 71 anos.
A terra de Marrocos, banhada com o sangue dos protomártires franciscanos e com os mártires de Ceuta, S. Daniel e companheiros, recolheu também o sangue deste ilustre confrade que durante muitos anos exercera o apostolado em terras da Espanha e se tinha preparado para o martírio com rigorosas penitências e uma exuberante vida de oração. A sua morte gloriosa foi acompanhada de muitos milagres e numerosas conversões.
Depois de ter exercido o ministério em Mazagão por três meses, tentou chegar a Marráquexe, mas foi capturado pelas autoridades muçulmanas em Azamour, e só chegou ao destino pretendido a 2 de abril de 1631. Levado à presença do novo sultão Mulay, confessou intrepidamente a fé cristã. Foi metido na masmorra e várias vezes flagelado. Durante a sua última polêmica com o sultão, foi por ele apunhalado e condenado à fogueira na praça do palácio. Enquanto de cima da fogueira continuava destemidamente a pregar a fé, foi alvejado à pedrada e à paulada. Assim passou ao céu, a 24 de maio de 1631, com 71 anos.
A terra de Marrocos, banhada com o sangue dos protomártires franciscanos e com os mártires de Ceuta, S. Daniel e companheiros, recolheu também o sangue deste ilustre confrade que durante muitos anos exercera o apostolado em terras da Espanha e se tinha preparado para o martírio com rigorosas penitências e uma exuberante vida de oração. A sua morte gloriosa foi acompanhada de muitos milagres e numerosas conversões.
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