Bernardino de Sena, místico iluminar do século XV, personalidade simpática e perspicaz, foi um dos santos mais atraente: o santo das pregações na Praça do Campo e do anagrama do Nome de Jesus, que ainda hoje figura em muitas igrejas e palácios públicos de cidades italianas, emoldurado de um radiante sol dourado. Bernardino não nasceu em Sena. Seus pais é que eram ambos dessa cidade, e ele também lá passou a viver quando ficou órfão. Aí foi criado e educado por duas tias e frequentou os estudos. Mas não tardou a abandonar a vida desafogada e elegante para entrar na ordem dos frades menores, onde promoveu afincadamente a “observância”, um movimento de regresso a uma mais estreita fidelidade a regra primitiva de S. Francisco.
Fundou alguns conventos, pequenos e pobres, que dirigiu com solicitude e abnegação. A sua maior glória, no entanto, resulta do estilo de pregação, colorida, fresca, apaixonada e penetrante. As prédicas feitas por ele em muitas praças italianas, sobretudo na “Praça do Campo”, em Sena, foram conservadas na sua encantadora integridade. Um dos temas por ele mais abordados era o da paz, propondo que se substituíssem os emblemas das facções pelo emblema do nome de Jesus. Começava por pregar a concórdia entre os cidadãos, entre guelfos e gibelinos, e passava depois a pregar a caridade para com Deus e os irmãos mais necessitados.
Por onde quer que ele passasse e fizesse ouvir a sua voz retumbante, clara e sonora, reformava-se a ordem social e política em favor dos necessitados: surgiam novos hospitais, os presos passavam a ser mais bem tratados, os atritos resultantes do egoísmo abrandavam, todo o ambiente humano melhorava. Cristo, o verdadeiro sol representado no anagrama imaginado e propagado pelo santo, incendiava as almas e fazia amadurecer frutos de paz, de justiça e de caridade.
Magro, débil, de rosto encovado, nariz e queixo proeminente, olhos azuis, brilhantes e serenos, a boca a denunciar um sorriso vivo e arguto, andou sempre a pé por toda a Itália na sua missão de pacificar e alcançar a concórdia entre povos e pessoas, inculcando a benevolência e a caridade.
A sua derradeira viagem foi a Áquila, onde já chegou moribundo e já não pôde pregar e estabelecer a paz entre os cidadãos em guerra civil. Expirou a 20 de maio de 1444, com 64 anos de vida na terra. Durante os três dias em que o seu corpo este exposto ocorreram numerosos milagres. Conservam-se muitas obras da sua autoria, entre elas os “Sermões” ( em latim), e as “Prédicas” (em língua vernácula).
Fundou alguns conventos, pequenos e pobres, que dirigiu com solicitude e abnegação. A sua maior glória, no entanto, resulta do estilo de pregação, colorida, fresca, apaixonada e penetrante. As prédicas feitas por ele em muitas praças italianas, sobretudo na “Praça do Campo”, em Sena, foram conservadas na sua encantadora integridade. Um dos temas por ele mais abordados era o da paz, propondo que se substituíssem os emblemas das facções pelo emblema do nome de Jesus. Começava por pregar a concórdia entre os cidadãos, entre guelfos e gibelinos, e passava depois a pregar a caridade para com Deus e os irmãos mais necessitados.
Por onde quer que ele passasse e fizesse ouvir a sua voz retumbante, clara e sonora, reformava-se a ordem social e política em favor dos necessitados: surgiam novos hospitais, os presos passavam a ser mais bem tratados, os atritos resultantes do egoísmo abrandavam, todo o ambiente humano melhorava. Cristo, o verdadeiro sol representado no anagrama imaginado e propagado pelo santo, incendiava as almas e fazia amadurecer frutos de paz, de justiça e de caridade.
Magro, débil, de rosto encovado, nariz e queixo proeminente, olhos azuis, brilhantes e serenos, a boca a denunciar um sorriso vivo e arguto, andou sempre a pé por toda a Itália na sua missão de pacificar e alcançar a concórdia entre povos e pessoas, inculcando a benevolência e a caridade.
A sua derradeira viagem foi a Áquila, onde já chegou moribundo e já não pôde pregar e estabelecer a paz entre os cidadãos em guerra civil. Expirou a 20 de maio de 1444, com 64 anos de vida na terra. Durante os três dias em que o seu corpo este exposto ocorreram numerosos milagres. Conservam-se muitas obras da sua autoria, entre elas os “Sermões” ( em latim), e as “Prédicas” (em língua vernácula).
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