No dealbar do século XIII a situação da Igreja no sul da França, sobretudo na região de Tolosa, era difícil, devido à difusão da heresia albigense. A 22 de Abril de 1234 Gregório IX nomeou Guilherme Arnaud, dominicano oriundo de Mompilher, como o primeiro inquisidor nas dioceses de Tolosa, Albi, Carcassona e Agent. O inquisidor nomeado quis logo meter as mãos à obra, mas deparou com sérias dificuldades, pois onde de Tolosa Raimundo VII proibiu os súditos de terem contato com Frei Guilherme e seus colegas, começando por pôr guardas às portas do convento, a fim de os frades não receberem alimentação. E a 15 de novembro de 1235 mandou expulsar da cidade todos os frades dominicanos, que cumpriram a ordem saindo em procissão e entoando hinos sagrados. No ano seguinte foi-lhes permitido regressarem ao convento, mas entretanto o ódio dos hereges contra os inquisidores crescia e provocara revoltas e chacinas. Uma aconteceu quando Raimundo de Afar, governador duma pequena cidade próxima de Tolosa, a título de amizade convidou frei Guilherme e dez companheiros para uma reunião no seu castelo, onde simplesmente os encerrou numa sala, segundo um plano preestabelecido.
Foi no dia 29 de maio de 1242, vigília da Ascensão. Era já noite avançada quando centenas de albigenses, armados de espadas, machados e facas, irromperam na cidade e se dirigiram ao castelo. O traidor Raimundo de Alfar abriu-lhes as portas de par em par. A turba atravessou salas, derrubou portas, até chegar ao aposento onde se encontravam os religiosos, que logo compreenderam que chegara para eles a hora do martírio. Nenhum pensou em fugir. Todos se ajoelharam e começaram a entoar o Te Deum. Os albigenses arremeteram como hienas ferozes sobre os religiosos que caíram como mansos cordeiros em defesa da fé. As suas últimas palavras foram as de Cristo: <<Perdoa-lhes, Senhor, pois não sabem o que fazem>>. A crueldade dos assassinos assanhou-se principalmente contra Fr. Guilherme, a quem cortaram a língua.
Entre esses 11 mártires, contam-se dois frades franciscanos: Estêvão de Narbona e Raimundo de Carbona.
Estêvão era ainda jovem quando, dócil ao chamamento do Senhor, se fez monge beneditino para realizar o programa de São Bento, Ora eT labora (oração e trabalho). Chegou a ser abade num mosteiro perto de Tolosa. Mas a fama de São Francisco, a vida pobre, simples e humilde dos franciscanos e o ardor apostólico dos primeiros mártires impressionaram-no tão profundamente, que pediu aos superiores para ingressar na nova ordem. Como aconteceu com Santo Antônio de Lisboa, que deixou os Cônegos Regulares de Santo Agostinho para se fazer franciscano, também Estêvão trocou a ordem de São Bento pela de São Francisco. Dada a sua cultura e santidade, muito trabalhou na defesa da fé contra os erros albigenses. E juntamente com dez companheiros, entre eles o seu confrade Raimundo de Carbona, deu corajosamente a vida por Cristo. Os Beatos Estevão e Raimundo foram sepultados em Tolosa, na igreja dos frades menores.
Foi no dia 29 de maio de 1242, vigília da Ascensão. Era já noite avançada quando centenas de albigenses, armados de espadas, machados e facas, irromperam na cidade e se dirigiram ao castelo. O traidor Raimundo de Alfar abriu-lhes as portas de par em par. A turba atravessou salas, derrubou portas, até chegar ao aposento onde se encontravam os religiosos, que logo compreenderam que chegara para eles a hora do martírio. Nenhum pensou em fugir. Todos se ajoelharam e começaram a entoar o Te Deum. Os albigenses arremeteram como hienas ferozes sobre os religiosos que caíram como mansos cordeiros em defesa da fé. As suas últimas palavras foram as de Cristo: <<Perdoa-lhes, Senhor, pois não sabem o que fazem>>. A crueldade dos assassinos assanhou-se principalmente contra Fr. Guilherme, a quem cortaram a língua.
Entre esses 11 mártires, contam-se dois frades franciscanos: Estêvão de Narbona e Raimundo de Carbona.
Estêvão era ainda jovem quando, dócil ao chamamento do Senhor, se fez monge beneditino para realizar o programa de São Bento, Ora eT labora (oração e trabalho). Chegou a ser abade num mosteiro perto de Tolosa. Mas a fama de São Francisco, a vida pobre, simples e humilde dos franciscanos e o ardor apostólico dos primeiros mártires impressionaram-no tão profundamente, que pediu aos superiores para ingressar na nova ordem. Como aconteceu com Santo Antônio de Lisboa, que deixou os Cônegos Regulares de Santo Agostinho para se fazer franciscano, também Estêvão trocou a ordem de São Bento pela de São Francisco. Dada a sua cultura e santidade, muito trabalhou na defesa da fé contra os erros albigenses. E juntamente com dez companheiros, entre eles o seu confrade Raimundo de Carbona, deu corajosamente a vida por Cristo. Os Beatos Estevão e Raimundo foram sepultados em Tolosa, na igreja dos frades menores.
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