Apesar de ser campesino por nascimento, pois era natural de Cantlício, região situada ao pé dos Apeninos, não longe de Riéte, Félix foi umas das figuras mais populares e mais típicas da Roma de mil e quinhentos. Até aos 30 anos trabalhou nos campos. Só depois foi para a cidade, a Roma papal, mas não com intenção de usufruir das diversões citadinas nem de melhorar a sua humilde condição de pobre rústico.
Entrou como religioso nos frades menores capuchinhos, e desde 1574 até a morte foi esmoleiro do convento de São Nicolau (agora da Santa Cruz dei Lucchési). Percorria as ruas de Roma a pedir esmolas não só para o convento, mas sobretudo para os pobres e doentes seus protegidos. Dizia sempre “Deo gratias” (graças a Deus!), tanto a quem lhe dava esmola como a quem lha recusava; por isso lhe clamavam “o irmão Deo Gratias”.
Impregnado de espírito religioso, era ao mesmo tempo humilde e sábio, com uma sabedoria toda sobrenatural. Ensinava às crianças canções fáceis e devotas, que ele mesmo dirigia. O apóstolo florentio dos romanos, São Filipe de Néri, logo que o dele. Quando o encontrava na rua, publicamente lhe pedia conselhos e orientações. A simplicidade franca e popular de Frei Félix fazia dele alvo de admiração. Também São Carlos Borromeo manifestou por ele grande estima, da mesma forma que muitos outros ilustres prelados, que reconheciam nesse franciscano, inculto mas inspirado por Deus, uma extraordinária capacidade espiritual. A Sisto V prognosticou o papado, e exortou-o a proceder com retidão. Cardeais e prelados inclinavam-se diante deste aldeão vestido de hábito franciscano.
Félix era um místico por temperamento. Dormia apenas três horas por noite; o resto passava-o na igreja em oração e contemplação dos mistérios da vida de Jesus. Comungava todos os dias. Nas festividades litúrgicas costumava visitar as “sete igrejas”, ou visitava doentes em diversos hospitais. Dedicou terna devoção à Virgem Maria, que muitas vezes lhe aparecia e entregava o Menino Jesus, a quem ele estreitava amorosamente nos braços. Nos contatos diários com o povo, foi precioso conselheiro espiritual tanto da gente humilde como da aristocracia da Roma renascentista. Muitos anos após sua morte, ainda havia senhoras e jovens que cantavam cânticos compostos e ensinados por ele.
Terminou a vida terrena com 72 anos de idade, a 18 de maio de 1587, arrebatado numa visão da SS. Virgem. O seu túmulo, na igreja dos capuchinhos de Roma, tornou-se um lugar de milagres.
Entrou como religioso nos frades menores capuchinhos, e desde 1574 até a morte foi esmoleiro do convento de São Nicolau (agora da Santa Cruz dei Lucchési). Percorria as ruas de Roma a pedir esmolas não só para o convento, mas sobretudo para os pobres e doentes seus protegidos. Dizia sempre “Deo gratias” (graças a Deus!), tanto a quem lhe dava esmola como a quem lha recusava; por isso lhe clamavam “o irmão Deo Gratias”.
Impregnado de espírito religioso, era ao mesmo tempo humilde e sábio, com uma sabedoria toda sobrenatural. Ensinava às crianças canções fáceis e devotas, que ele mesmo dirigia. O apóstolo florentio dos romanos, São Filipe de Néri, logo que o dele. Quando o encontrava na rua, publicamente lhe pedia conselhos e orientações. A simplicidade franca e popular de Frei Félix fazia dele alvo de admiração. Também São Carlos Borromeo manifestou por ele grande estima, da mesma forma que muitos outros ilustres prelados, que reconheciam nesse franciscano, inculto mas inspirado por Deus, uma extraordinária capacidade espiritual. A Sisto V prognosticou o papado, e exortou-o a proceder com retidão. Cardeais e prelados inclinavam-se diante deste aldeão vestido de hábito franciscano.
Félix era um místico por temperamento. Dormia apenas três horas por noite; o resto passava-o na igreja em oração e contemplação dos mistérios da vida de Jesus. Comungava todos os dias. Nas festividades litúrgicas costumava visitar as “sete igrejas”, ou visitava doentes em diversos hospitais. Dedicou terna devoção à Virgem Maria, que muitas vezes lhe aparecia e entregava o Menino Jesus, a quem ele estreitava amorosamente nos braços. Nos contatos diários com o povo, foi precioso conselheiro espiritual tanto da gente humilde como da aristocracia da Roma renascentista. Muitos anos após sua morte, ainda havia senhoras e jovens que cantavam cânticos compostos e ensinados por ele.
Terminou a vida terrena com 72 anos de idade, a 18 de maio de 1587, arrebatado numa visão da SS. Virgem. O seu túmulo, na igreja dos capuchinhos de Roma, tornou-se um lugar de milagres.
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