Embora tenha sempre vivido e morrido em Praga, a sua fama já durante a vida se estendeu por toda a Europa. Desde há muitos séculos os povos cristãos da região, atualmente chamados tchecos, e não só os da capital, Praga, a veneram como sua padroeira e uma das figuras mais eminentes da sua terra. A vida de Inês foi extraordinária, como o foi também a sua personalidade. Nasceu em princípios do século XIII, filha do rei da Boêmia (antigo nome da região) e aparentada com as principais famílias reais da Europa central e da Dinamarca. Por parte do pai descendia do santo casal de Venceslau e Ludmila da Boêmia, era sobrinha de Santa Edwiges da Silésia, prima de Santa Isabel da Turíngia e tia de Santa Margarida da Hungria. Durante alguns anos viveu entre monjas cistercienses de Trebnica, onde Santa Edwiges a instruiu nas verdades fundamentais da fé, lhe ensinou as primeiras orações e a formou na vida cristã. Em seguida foi enviada para a corte de Viena, onde receberia uma educação esmerada, digna duma futura imperatriz. Mas Inês não se sentiu bem nesse ambiente. Dava muitas esmolas, mortificava-se com jejuns, e consagrou-se à SS. Virgem, fazendo voto de conservar a virgindade. Por isso recusou o noivado com o imperador Frederico II e com Henrique, rei da Sicília e da Alemanha, decidida a viver o ideal do evangelho.
Tendo sido informada da figura de São Francisco e da nova Ordem de Santa Clara, tomou também a decisão de seguir em total pobreza Cristo pobre. Desfez-se de todos os seus bens, distribuiu o dinheiro para os pobres, e construiu um hospital que entregou aos cuidados dos crucíferos da Estrela Vermelha, por ela fundados. Depois mandou construir em Praga um mosteiro para clarissas, e assim deu início à segunda ordem franciscana na sua pátria. Logo se lhe vieram juntar cinco clarissas provenientes de Trento, enviadas por Santa Clara.
Graças ao exemplo de Inês, o mosteiro das clarissas de Praga transformou-se num foco de irradiação doutros mosteiros da mesma ordem, não apenas para a Boêmia, mas ainda para outras nações, como a Polônia. Inês assistia às irmãs doentes, curava leprosos e outros doentes infectados por doenças contagiosas, lavava-lhes e remendava-lhes as roupas, tornando-se para os ingredientes uma verdadeira mãe.
Santa Clara escreveu-lhe quatro cartas, valiosos documentos de espiritualidade franciscana, e enviou-lhes uma cruz de madeira, um véu de linho e um vaso de terracota. O Senhor favoreceu Inês com diversos carismas, como o êxtase, a profecia, a intuição dos corações e vários milagres. Durante os 40 anos em que viveu no mosteiro, seguiu escrupulosamente o estilo de vida austera de São Francisco e de Santa Clara. A 6 de março de 1282, com quase 80 anos de idade, adormeceu serenamente nos braços do Senhor, aureolada de luz celestial. Ao seu funeral soleníssimo assistiu o Ministro Geral dos frades menores, padre Bonagrázia. Os restos mortais foram sepultados na igreja do mosteiro onde vivera.
Tendo sido informada da figura de São Francisco e da nova Ordem de Santa Clara, tomou também a decisão de seguir em total pobreza Cristo pobre. Desfez-se de todos os seus bens, distribuiu o dinheiro para os pobres, e construiu um hospital que entregou aos cuidados dos crucíferos da Estrela Vermelha, por ela fundados. Depois mandou construir em Praga um mosteiro para clarissas, e assim deu início à segunda ordem franciscana na sua pátria. Logo se lhe vieram juntar cinco clarissas provenientes de Trento, enviadas por Santa Clara.
Graças ao exemplo de Inês, o mosteiro das clarissas de Praga transformou-se num foco de irradiação doutros mosteiros da mesma ordem, não apenas para a Boêmia, mas ainda para outras nações, como a Polônia. Inês assistia às irmãs doentes, curava leprosos e outros doentes infectados por doenças contagiosas, lavava-lhes e remendava-lhes as roupas, tornando-se para os ingredientes uma verdadeira mãe.
Santa Clara escreveu-lhe quatro cartas, valiosos documentos de espiritualidade franciscana, e enviou-lhes uma cruz de madeira, um véu de linho e um vaso de terracota. O Senhor favoreceu Inês com diversos carismas, como o êxtase, a profecia, a intuição dos corações e vários milagres. Durante os 40 anos em que viveu no mosteiro, seguiu escrupulosamente o estilo de vida austera de São Francisco e de Santa Clara. A 6 de março de 1282, com quase 80 anos de idade, adormeceu serenamente nos braços do Senhor, aureolada de luz celestial. Ao seu funeral soleníssimo assistiu o Ministro Geral dos frades menores, padre Bonagrázia. Os restos mortais foram sepultados na igreja do mosteiro onde vivera.
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