Adão Chmielowski (Alberto) foi definido pelo papa João Paulo II como o São Francisco polaco do século XX, pela forma de vida marcada por uma pobreza rigorosa e alegre. Nascido perto de Cracóvia em 1843, após a insurreição de 1863, que lhe custou a perda duma perna, estudou engenharia, e mais tarde pintura, chegando a ser um pintor famoso. A meditação sobre a paixão de Cristo levou-o a mudar de vida. Ingressou na TOF e começou a socorrer mendigos, vagabundos e doentes abandonados por serem repugnantes. Chegou mesmo a mendigar para eles.
Aos 40 anos começou a dar à vida um novo rumo, pela renúncia radical à glória da arte, ao bem estar material e ao ambiente aristocrático, como prelúdio da sua grande aventura. Aos 42 anos vestiu o hábito franciscano, mudando o nome para Alberto. Fundou duas congregações religiosas, uma masculina e outra feminina, inspiradas na espiritualidade franciscana e destinadas a servir os pobres. De tal modo essa obra de assistência se multiplicou, que à sua morte deixou 21 grandes casas de asilo para pobres e 92 eremitérios com função de sanatórios para religiosos doentes. Tudo isso era organizado e administrado pelos irmãos e irmãs da ordem terceira de São Francisco, Servos e Servas dos pobres, que se comprometiam a uma plena e perene disponibilidade para servir os miseráveis, os sem abrigo, os marginalizados, os abandonados, os vagabundos, os doentes, os idosos e os moribundos. Ele próprio adotara a forma de vida dos mendigos, morando nos seus tugúrios e compartilhando com eles as esmolas recebidas. Em comunidade era tratado por “Irmão Ancião”. Para a direção das duas congregações recorria aos conselhos de prudentes sacerdotes. Para a fundação de novas casas nunca prescindia da opinião e do consentimento do bispo. Não obstante a prótese rudimentar na perna, viajava imenso para fundar novos asilos e visitar as diversas casas religiosas. A sua fama cedo ultrapassou os limites de Cracóvia e se estendeu a toda a Polônia, concentrando-se num só nome: Frei Alberto. Tudo nascera do nada; tudo ia de vento em popa, com o capital inesgotável da Providência.
Nos últimos dez anos da vida andou atormentado com um tumor no estômago; mas ninguém o soube senão os poucos meses antes da morte, quando o mal se agravou. Sem exprimir qualquer lamento, expirou no dia de natal de 1916, no hospício dos pobres, em Cracóvia. Mas a sua maior aventura ainda não terminara. As suas exéquias foram uma celebração triunfal, em que participou toda a cidade, mas os pobres constituíam a nota dominante do enorme cortejo fúnebre. Os seus restos mortais repousam na igreja dos carmelitas de Cracóvia, meta incessante de peregrinação, desafio constante à capacidade de ver a imagem de Deus nos mais miseráveis, naqueles a quem a sociedade costuma chamar marginalizados, mendigos, barbudos, deficientes, drogados... É essa a caridade que caracteriza os santos.
Aos 40 anos começou a dar à vida um novo rumo, pela renúncia radical à glória da arte, ao bem estar material e ao ambiente aristocrático, como prelúdio da sua grande aventura. Aos 42 anos vestiu o hábito franciscano, mudando o nome para Alberto. Fundou duas congregações religiosas, uma masculina e outra feminina, inspiradas na espiritualidade franciscana e destinadas a servir os pobres. De tal modo essa obra de assistência se multiplicou, que à sua morte deixou 21 grandes casas de asilo para pobres e 92 eremitérios com função de sanatórios para religiosos doentes. Tudo isso era organizado e administrado pelos irmãos e irmãs da ordem terceira de São Francisco, Servos e Servas dos pobres, que se comprometiam a uma plena e perene disponibilidade para servir os miseráveis, os sem abrigo, os marginalizados, os abandonados, os vagabundos, os doentes, os idosos e os moribundos. Ele próprio adotara a forma de vida dos mendigos, morando nos seus tugúrios e compartilhando com eles as esmolas recebidas. Em comunidade era tratado por “Irmão Ancião”. Para a direção das duas congregações recorria aos conselhos de prudentes sacerdotes. Para a fundação de novas casas nunca prescindia da opinião e do consentimento do bispo. Não obstante a prótese rudimentar na perna, viajava imenso para fundar novos asilos e visitar as diversas casas religiosas. A sua fama cedo ultrapassou os limites de Cracóvia e se estendeu a toda a Polônia, concentrando-se num só nome: Frei Alberto. Tudo nascera do nada; tudo ia de vento em popa, com o capital inesgotável da Providência.
Nos últimos dez anos da vida andou atormentado com um tumor no estômago; mas ninguém o soube senão os poucos meses antes da morte, quando o mal se agravou. Sem exprimir qualquer lamento, expirou no dia de natal de 1916, no hospício dos pobres, em Cracóvia. Mas a sua maior aventura ainda não terminara. As suas exéquias foram uma celebração triunfal, em que participou toda a cidade, mas os pobres constituíam a nota dominante do enorme cortejo fúnebre. Os seus restos mortais repousam na igreja dos carmelitas de Cracóvia, meta incessante de peregrinação, desafio constante à capacidade de ver a imagem de Deus nos mais miseráveis, naqueles a quem a sociedade costuma chamar marginalizados, mendigos, barbudos, deficientes, drogados... É essa a caridade que caracteriza os santos.
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