quinta-feira, 1 de março de 2012

1 de março: São Francisco Fahelante



Filho de uma família pagã, teve de se submeter a um longo catecumenato para receber o batismo. Uma vez feito cristão, viveu a fé com entusiasmo, ingressou na TOF e mudou o nome para Francisco, em homenagem ao Santo de Assis. Colaborou com os missionários na pregação do evangelho, como catequista e na preparação para o batismo de neófitos, na assistência e prestação de cuidados aos enfermos nos hospitais fundados pelos franciscanos junto aos seus conventos em Meaco, Osaka e Nagasáki; nas escolas frequentadas por numerosas crianças, tanto cristãs como pagãs, a quem indiscriminadamente se dava uma sólida formação. A direção de tais escolas estava confiada aos japoneses da TOF.Quando se deu a perseguição, tudo praticamente foi subvertido e destruído. Foi indescritível a dor dos cristãos ao verem os padres e os terceiros a serem manietados como bandidos e metidos em prisões, depois de sofrerem a brutalidade da soldadesca e os insultos dos bonzos. São Pedro Baptista, ao abandonar a sua querida igreja de Santa Maria dos Anjos, testemunha de tanta expressão de fé e fervor de orações, exclamou: “Salve, Maria, Virgem sublime, exaltada acima dos anjos!”. No momento de o cortejo passar diante dos hospitais de São José e de Santa Ana, a comoção atingiu o auge. Quando os doentes, tratados e assistidos pela caridade dos franciscanos, os viram a serem conduzidos à morte, prorromperam em gritos de lamentação e de pranto: “E agora, que vai ser de nós? Quem nos virá ajudar e tratar? Quem aliviará os nossos sofrimentos? Eles eram para nós mais do que pais: eram anjos da guarda!”... São Pedro Baptista tentava consolá-los: “Coragem, meus filhos! Lembrai-vos que no céu está um Deus que é Pai, especialmente dos pobres e humildes. Adeus, meus filhos, até ao céu.!”. Entre Osaka e Nagasáki o grupo foi acrescentado com dois novos companheiros, Francisco e Pedro, que de início não constavam na lista dos mártires, mas se propuseram a acompanhá-los e a assistir-lhes durante a viagem. Tiveram de sofrer os insultos dos soldados, mas não desistiram, e finalmente foram também condenados, sendo a sua constância  premiada com a coroa do martírio, consumado no dia 5 de fevereiro de 1597.

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