Natural de Isco, no Japão, era fervoroso cristão e terceiro franciscano, ativo catequista ao serviço dos missionários franciscanos de Meaco. O seu filho de 15 anos, Tomás, vivia no convento dos frades, a quem servia também como acólito e catequista.
Quando estalou a perseguição religiosa, pai e filho foram também presos e condenados à crucifixão. Enquanto subiam para o Calvário de Nagasáki, muitos cristãos se prostravam perante os heróis da fé, pedindo-lhes que não se esquecessem deles diante de Deus. Outros levavam panos para os embeberem no sangue dos mártires; outros com desassombro se declaravam cristãos e insistiam em serem também levados e martirizados. Mas era em vão. São Pedro Batista, ao ver o local do suplício, dirigiu-se aos companheiros nestes termos: “Meus filhos, louvemos a Deus, Senhor do céu e da terra. Muito a propósito podemos repetir com alegria as palavras do apóstolo dos gentios: “combatemos o bom combate, chegamos à meta da nossa carreira, agora só nos espera a coroa da justiça, que não tardará a ser-nos colocada na cabeça pelo justo Juiz divino”, por amor do qual vamos dar a vida. Coragem, meus filhos! Mais um nadinha de sofrimento, e todos passaremos à felicidade eterna em companhia dos eleitos!”. Todos em uníssono responderam “Amém!”, e entoaram ao Senhor hinos de ação de graças.
O responsável pela execução, surpreendido com semelhante alegria, dirigiu-se a São Pedro Batista, a perguntar porque se sentiam tão contentes por serem condenados à morte na cruz. E obteve a resposta: “Só compreenderias este sentimento se fosses cristão. É que Cristo disse: “Bem aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus!”. É impossível aos pagãos compreender os tesouros da fé cristã”. Entretanto os mártires iam subindo para o seu calvário, mansos como cordeiros conduzidos ao matadouro, de rosto sereno e mente absorta em Deus.
Quando o governador tentou aliciá-lo para abandonar a fé, o jovem Tomás respondeu-lhe: “Nunca me separarei de meu pai. Foi ele quem me deu esta vida de tristezas e lágrimas, e é justo que eu vá com ele para a vida feliz e eterna”. E agarrando-se ao pai, seguiu impertérrito o seu caminho.
Ao chegar cada um junto da cruz que lhe estava destinada, era atado à mesma de pés e mãos, e preso também pelas costas, com um aro de ferro em volta do pescoço. Em seguida a cruz era erguida e espetada no buraco para isso preparado, à espera de que se cumprisse em simultâneo o resto do ritual da execução, o golpe mortal. Enquanto esperavam esse momento, as vítimas entoavam o Te Deum; e o bispo, da casa dos jesuítas, abençoou-os um por um. Ao sinal dado, os soldados, com dois golpes de lança nas costas, trespassaram-lhes o coração e abriram-lhes as portas do céu.
Quando estalou a perseguição religiosa, pai e filho foram também presos e condenados à crucifixão. Enquanto subiam para o Calvário de Nagasáki, muitos cristãos se prostravam perante os heróis da fé, pedindo-lhes que não se esquecessem deles diante de Deus. Outros levavam panos para os embeberem no sangue dos mártires; outros com desassombro se declaravam cristãos e insistiam em serem também levados e martirizados. Mas era em vão. São Pedro Batista, ao ver o local do suplício, dirigiu-se aos companheiros nestes termos: “Meus filhos, louvemos a Deus, Senhor do céu e da terra. Muito a propósito podemos repetir com alegria as palavras do apóstolo dos gentios: “combatemos o bom combate, chegamos à meta da nossa carreira, agora só nos espera a coroa da justiça, que não tardará a ser-nos colocada na cabeça pelo justo Juiz divino”, por amor do qual vamos dar a vida. Coragem, meus filhos! Mais um nadinha de sofrimento, e todos passaremos à felicidade eterna em companhia dos eleitos!”. Todos em uníssono responderam “Amém!”, e entoaram ao Senhor hinos de ação de graças.
O responsável pela execução, surpreendido com semelhante alegria, dirigiu-se a São Pedro Batista, a perguntar porque se sentiam tão contentes por serem condenados à morte na cruz. E obteve a resposta: “Só compreenderias este sentimento se fosses cristão. É que Cristo disse: “Bem aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça, porque deles é o reino dos céus!”. É impossível aos pagãos compreender os tesouros da fé cristã”. Entretanto os mártires iam subindo para o seu calvário, mansos como cordeiros conduzidos ao matadouro, de rosto sereno e mente absorta em Deus.
Quando o governador tentou aliciá-lo para abandonar a fé, o jovem Tomás respondeu-lhe: “Nunca me separarei de meu pai. Foi ele quem me deu esta vida de tristezas e lágrimas, e é justo que eu vá com ele para a vida feliz e eterna”. E agarrando-se ao pai, seguiu impertérrito o seu caminho.
Ao chegar cada um junto da cruz que lhe estava destinada, era atado à mesma de pés e mãos, e preso também pelas costas, com um aro de ferro em volta do pescoço. Em seguida a cruz era erguida e espetada no buraco para isso preparado, à espera de que se cumprisse em simultâneo o resto do ritual da execução, o golpe mortal. Enquanto esperavam esse momento, as vítimas entoavam o Te Deum; e o bispo, da casa dos jesuítas, abençoou-os um por um. Ao sinal dado, os soldados, com dois golpes de lança nas costas, trespassaram-lhes o coração e abriram-lhes as portas do céu.
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