Nasceu em 1425 em Fonditore, lugar da região de Montegallo, para onde o pai, Claro de Márchio, se retirara havia alguns anos, para fugir às desavenças faciosas e ferozes surgidas em Áscoli Piceno. Só regressou a essa cidade para facilitar os estudos a Marcos, que depois passou à universidade de Perúsia, e mais tarde à de Bolonha, onde se doutorou em Letras e em Medicina. Em Áscoli fez o seu tirocínio como médico. Para satisfazer os desejos do pai, em 1451 casou-se com uma senhora nobre, Clara Tibaldeschi, com quem vivieu em continência. No ano seguinte ao falecimento do pai, os dois esposos de comum acordo abraçaram a vida religiosa – ela acolhida entre as clarissas do mosteiro de Santa Clara das Senhoras Pobres de Áscoli, e ele no convento dos frades menores de Fabriano.
Terminado o noviciado nesse convento, foi nomeado superior em S. Severino, e logo iniciou a missão de pregador, sob a orientação do ilustre confrade Tiago da Marca. As principais mazelas do seu tempo eram as guerras civis e a usura, exercida sobretudo pelos judeus. Fr. Marcos com a sua fervorosa pregação restituiu a paz e a concórdia e acabou com as facções rivais em Áscoli, Camerino, Fabriano e outras cidades. Contra o abuso usuário dos judeus fundou em muitos centros urbanos numerosos Montepios (Montes de Piedade).
Em 1480 foi nomeado por Sisto IV pregador e angariador de fundos para a cruzada, juntamente com vários confrades. Também foi diretor espiritual da B. Camila Batista Varano. E ainda lhe sobrou tempo para escrever algumas obras, entre elas “La Távola della Salvezza” (A Tábua da Salvação), impressa em Florença em 1494.
A 19 de março de 1496, em Vicência, onde estava a pregar, foi surpreendido pela irmã morte e sepultado na igreja franciscana de São Biágio Velho, onde lhe começou a ser prestado culto público. Em Áscoli Piceno há na igreja franciscana uma pintura do B. Marcos, datada de 1506. Em Montegallo ergueram-se altares em sua honra. Pouco depois da sua morte foi composto um hino de louvor, em latim, a exaltar a sua vida santa.
Marcos de Montegallo pertence à plêiade de pregadores do Evangelho, do estilo inconfundível de São Bernardino de Sena, que deram início a uma primavera de vida cristã, um florescimento extraordinário de santidade.
Em 1480 foi nomeado por Sisto IV pregador e angariador de fundos para a cruzada, juntamente com vários confrades. Também foi diretor espiritual da B. Camila Batista Varano. E ainda lhe sobrou tempo para escrever algumas obras, entre elas “La Távola della Salvezza” (A Tábua da Salvação), impressa em Florença em 1494.
A 19 de março de 1496, em Vicência, onde estava a pregar, foi surpreendido pela irmã morte e sepultado na igreja franciscana de São Biágio Velho, onde lhe começou a ser prestado culto público. Em Áscoli Piceno há na igreja franciscana uma pintura do B. Marcos, datada de 1506. Em Montegallo ergueram-se altares em sua honra. Pouco depois da sua morte foi composto um hino de louvor, em latim, a exaltar a sua vida santa.
Marcos de Montegallo pertence à plêiade de pregadores do Evangelho, do estilo inconfundível de São Bernardino de Sena, que deram início a uma primavera de vida cristã, um florescimento extraordinário de santidade.
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