Nasceu em Roma a 21 de abril de 1795. Os seus primeiros mestres espirituais foram os próprios pais, de quem pôde dizer: “O Senhor concedeu-me uns pais que eram uns santos, que me iniciaram no caminho da santidade”. Para os estudos superiores começou por frequentar o Colégio Romano, e depois a Universidade de Roma, onde cursou filosofia e teologia. Desde 1810 viveu com uma tia Clarissa, Rita de Rossi, exclaustrada por perseguição anti-religiosa. Foi ela quem substituiu os pais a conduzirem-no pelo caminho da santidade, incutindo-lhe a espiritualidade de São Francisco que inspiraria toda a sua vida, depois de abraçar a ordem terceira da penitência.
Já antes de ser ordenado sacerdote, a 16 de maio de 1818, ele se lançara a interessantes formas de apostolado, como acadêmico das faculdades de dogmática e de escolástica, e confessor ordinário dos seminaristas. Em 1834 fundou a Sociedade do Apostolado Católico. Manteve contatos com cristãos do oriente, num espírito de ecumenismo e missão, e convidava leigos de todas as condições a cooperarem ativamente nessa modalidade de ação católica. A partir da Sociedade do Apostolado católico, por ele fundada, fundou a congregação dos sacerdotes seculares e a congregação das irmãs, e ainda a casa pia da caridade. Trabalhou intensamente em três campos: comprometer os crentes na difusão do Evangelho; conservar, reavivar e fortalecer a fé entre os católicos; e dar mais vida à caridade, socorrendo pobres, visitando doentes e presos e consolando aflitos. Propunha uma mobilização geral de todos, tanto clérigos como leigos, e uma mais eficiente coordenação de todas as forças cristãs. Gregório XVI abençoou e apoiou esse arrojado programa apostólico. Não faltaram dificuldades, mas todas, a sua fé superou.
Em poucos anos São Vicente Pallotti conseguiu fundar um instituto de sacerdotes e outro de religiosas, e ainda obras de caridade, de educação, de assistência a jovens abandonadas ou em risco. Instituiu o oitavário solene da Epifania, divulgou o apostolado da oração, dedicou a mais terna devoção a Maria, a quem proclamou protetora do apostolado católico, precursor da “Ação Católica”. Faleceu a 22 de janeiro de 1850, com 55 anos de idade.
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