sábado, 28 de janeiro de 2012

29 de janeiro: Beata Luísa Albertoni

Nasceu em Roma de uma família nobre, em 1473. Perdeu o pai aos dois anos, e por motivo do segundo casamento da mãe foi entregue aos cuidados de tias paternas e da avó materna. Aos 20 anos casou-se, e desse casamento teve três filhas. As suas características mais marcantes foram a fidelidade no cumprimento dos deveres e o amor aos pobres. Dedicou ao marido um santo afeto. Educou as filhas com esmero, orientando-as na oração e nas leituras. Dizia-lhes com frequência que preferia vê-las mortas do que em pecado mortal. Enviuvou aos 30 anos, mas conseguiu aceitar com resignação esse rude golpe.
A morte do marido trouxe-lhe problemas de herança que lhe causaram vexames e humilhações por parte dos parentes. Acompanhou o saque da cidade de Roma, e exerceu incalculável prodigalidade em benefício dos necessitados. Só parte da noite dedicava ao descanso; o resto era para a penitência. Costumava repetir: “Como seria possível viver sem sofrimento, quando se contempla o próprio Deus pregado numa cruz?”. Todas as manhãs participava da celebração eucarística e recebia devotamente a comunhão. O resto do dia era distribuído entre trabalhos domésticos e assistência aos pobres e doentes, a quem visitava nas próprias casas ou nos hospitais. Também dedicava especiais cuidados a raparigas abandonadas ou em perigo.
Dizia com freqüência: “Se Deus nos concedeu bens terrenos de sobejo, foi para os compartilharmos com os mais necessitados”. Por isso distribuiu entre os pobres os seus bens, passou os derradeiros anos de vida em austera pobreza. Morreu a 31 de janeiro de 1533 com 60 anos de idade. Toda a cidade de Roma deplorou a perda dessa mãe de todos os necessitados. Os seus restos mortais são venerados na igreja de São Francisco à Ripa, na cidade onde nasceu para a vida terrena e para a vida eterna.

Nenhum comentário:

Postar um comentário