Era natural de Brescia, onde nasceu a 5 de maio de 1473, duma família nobre e tão cristã, que por motivo do nascimento da filha distribuiu benesses a famílias pobres e a instituições de beneficência. Além da boa educação familiar, foi orientada espiritualmente pelo franciscano André de Quinzano.
Casada em 1485 com o conde Luís Antônio Costa, e foi viver para Bene Vagienna. Na década de 1493 a 1503 alastrou nessa região uma onda de fome, favoreceu com que Paula mostrasse a sua generosidade para com os inúmeros necessitados que lhe batiam à porta.
Em 1488 nasceu um filho que recebeu o nome de João Francisco. Se os primeiros anos do casamento tinham transcorrido sem grandes problemas, agora o conde começava a mostrar-se soberbo e avarento, duro e dado a vícios, a ponto de levar para a própria casa uma amante, com quem conviveu durante doze anos. A situação de Paula mais parecia de prisioneira que de esposa, sendo por vezes vítima de maus tratos físicos, com bofetadas, murros e pontapés. Quando em 1504 a amante do conde foi acometida de doença grave e todas a abandonaram, só Paula se dedicou a cuidar dela e a prepará-la para morrer reconciliada com Deus.
Por fim, o conde rendeu-se à sua heróica virtude, e permitiu-lhe que usasse o hábito de terceira franciscana. Dedicou-se então a educar o filho e prestar assistência a pobres e doentes. Muitas vezes o Senhor premiou a sua caridade com autênticos prodígios. Morreu a 24/01/1515, com 42 anos.
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