No dia 5 de fevereiro de 1597 morreu crucificado em Nagasáki, juntamente com 22 companheiros. Natural de Monterrey, na região da Galiza (Espanha), foi pelos pais enviado para a universidade de Salamanca, onde sobressaiu pela inteligência e pela candura.
Ainda muito jovem, abandonou tudo para se fazer irmão menor na província de Santiago de Compostela. No convento era por todos visto como um anjo de piedade e de inocência. Atingiu tão elevado grau de perfeição seráfica, que quando os irmãos, mais tarde, tiveram notícia do seu martírio, comentaram que ele tinha conquistado três coroas: a do martírio, a da santidade e a da inocência.
Do P. Ortiz, que já encaminhara para as missões das Filipinas 16 religiosos franciscanos, obteve o consentimento para se associar à expedição, embora na altura fosse apenas diácono. Foi ordenado sacerdote durante a permanência dos missionários no México. Terminados os estudos teológicos em Manila, tendo por mestre São Martinho da Ascensão, viajou para o Japão, onde o Senhor lhe reservava a palma do martírio.
Preso a 9 de dezembro em Osaca, foi levado com vários companheiros a Meaco, onde a 2 de janeiro a todos cortaram as orelhas esquerdas. Daí foram levados numa carroça, e expostos à irrisão de toda gente, até Nagasáki, onde foram crucificados a 5 de fevereiro de 1597.
Há 800 anos Francisco de Assis apontou um caminho para a vivência do Evangelho. Muitos homens e muitas mulheres percorreram esse caminho, cada um a seu jeito, buscando a fidelidade ao projeto do Reino de Deus. Recordar cada um é buscar caminhos de ânimo e fidelidade para nosso tempo. Trilhemos também nós os caminhos franciscanos, na fidelidade ao Evangelho! (Boa parte das postagens têm como base o livro: FERRINI, Giuliano. Santos Franciscanos para cada dia. Braga, Editorial Franciscana, 2001)
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