domingo, 22 de janeiro de 2012

23 de janeiro: São Gonçalo Garcia

Nasceu na Índia, em Bazain, filho de pai português e mãe indiana. Completados os estudos no colégio dos jesuítas da terra, aos 25 anos partiu para o Japão, a fim de aí se dedicar ao comércio. Mas quando lá chegou, mudou de ideais, oferecendo-se aos padres jesuítas como catequista, para os ajudar no ministério apostólico. Durante dez anos prestou esse serviço, com abundante fruto de conversões, até mesmo entre os bonzos, com quem não se esquivava a disputar em público sobre a fé.
Depois viajou para as Filipinas. Em Manila, sentindo-se cativado pela vida pobre e penitente dos missionários franciscanos, pediu para o receberem na ordem como religioso. Não tardou a ser escolhido para companheiro e intérprete de São Pedro Batista, quando este em 1593 partiu como comissário para o Japão, onde se estabeleceu em Meaco. Os cristãos, que já conheciam Gonçalo antes de ele entrar na ordem franciscana, acolheram-no com imensa alegria, e facilitaram-lhe o trabalho em diversas atividades da missão.

O decreto de prisão dos franciscanos, emanado do imperador Taicosama na noite de 8 de dezembro de 1596, abriu também a Gonçalo a senda do martírio. Capturado com os confrades e levado a Meaco, ali lhes cortaram o lóbulo da orelha esquerda, conduzindo-os depois num carro através das ruas dessa cidade e de outras povoações, até chegarem a Nagasáki. Aí o crucificaram na colina dos mártires, e o trespassaram pelas costas com duas lanças cruzadas, que lhe destroçaram o coração. Era o dia 5 de fevereiro de 1597. Contava ele 40 anos.

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