Ana
Maria Rubatto, sétima filha duma família exemplar de oito irmãos, nascida numa
povoação ao sul de Turim, foi batizada a 14 de fevereiro de 1844. Aos 20 anos
de idade ficou órfã. Liberta assim de laços familiares, transfere-se para Turim
e entrega-se ao serviço dos necessitados em várias instituições de assistência,
como os Oratórios de Dom Bosco, a pequena Casa da Providência de Dom
Cattolengo, o hospital de São João e as Damas de São Vicente.
Uma
ocorrência fortuita levou-a a mudar de vida. Um operário que trabalhava na
construção de um hospital, foi atingido por uma pedra caída e ficou bastante
ferido. Ela passou a tratar dele. E cumpriu essa obra de caridade com tal
solicitude e competência, que veio a ser convidada a dirigir o hospital depois
de construído. Aí teve oportunidade de fundar também o novo instituto
religioso, as Irmãs Capuchinhas.
A
sua ação caritativa encontra formas de atender as mais variadas necessidades,
seja de quem for, desde que procuram emprego nas cidades. Procura e consegue
quase sempre encontrar soluções para os novos problemas que vão surgindo no
final do século. Animada pelo capuchinho P. Angélico, embarca para a América do
Sul, onde no Uruguai e na Argentina funda escolas e hospitais, e presta auxílio
nas missões com toda a classe de serviços.
Convidade
pelos capuchinhos a fundar uma missão na floresta do Brasil, ela mesma
acompanha as primeiras irmãs destinadas à fundação. Essas irmãs viriam a ser as
primeiras mártires da Congregação, ainda e vida da fundadora. Ela morreu com 60
anos depois de ter gasto a vida ao serviço do próximo. O seu corpo repousa em
Montevideu, no Uruguai. A sua memória litúrgica celebra-se a 8 de agosto.
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